quarta-feira, 18 de maio de 2011

Como é grande o meu amor por você!!!!

Antes de engravidar eu era a melhor mãe do universo!
Tudo sempre foi muito fácil!
Eu já era DOUTORA da educação infantil.
Sabia certinho quando dizer sim ou não, como impor limites, quando mudar de opinião e tal.
Mas, quando chegou na hora de pôr em prática toda essa minha fácil teoria, vi que as coisas não são bem assim!

Como é difícil ser mãe!
Talvez eu não seja a melhor mãe do mundo, mas certamente sou a melhor mãe que eu consigo ser!
Me dedico unicamente à Iasmim. Minha vida é em função dela.
Poderíamos ter contratado uma babá pra me ajudar, para que eu pudesse pelo menos fazer as refeições com o meu marido, continuar frequentando salão de beleza, restaurantes... ou que pelo menos eu conseguisse dormir três horas seguidas.
Mas optei por fazer tudo sozinha.
Desde o dia que a Iasmim nasceu, eu e apenas eu, cuido dela.
Enquanto estava me recuperando da cesárea,  a minha cunhada Janaína dormia com ela e também dava banho, mas fora isso, só a Mamãe mesmo!

Pra mim não é nenhum sacrifício.
Às vezes, me sinto cansada, mas o sorriso banguela me revigora!

Mas tenho muito medo... por ela  e por mim...
Não quero transformar a minha filha numa criança excessivamente frágil, indefesa e insegura.
Não quero que ela sofra com a minha ausência.
Hoje, graças a Deus, não preciso trabalhar fora.
Posso me dar ao luxo de acompanhar cada segundo da vida da minha filha, e sei o quanto isso é importante pra nós duas, mas a Iasmim está crescendo.
Vai precisar ir à escola e ficará, por algumas horas, separada de mim. E como vamos reagir?
Como será a adaptação?
Situações como essa que me intrigam.

A Néia (secretária aqui de casa) é muito cuidadosa e carinhosa com a Iasmim, mas pelo fato dela só mamar no peito e em livre demanda, não tenho como sair e deixá-la.
Na verdade, vou confessar que dificilmente conseguiria.
E o "pior", percebo que o nosso elo se fortalece e parece que eu seria capaz de sobreviver meia hora sem oxigênio, mas seria impossível ficar cinco minutos sem ela.

Não sei se o problema está em mim, mas parece que vivo achando motivos para tê-la grudada o dia inteiro.
Amamentação, frio, estimular atividades, limpar, dar banho...
Parece que ninguém vai saber cuidar da minha filha, apenas eu.

Quando dorme, me sinto sozinha. Fica um tremendo vazio. 
(Mesmo ela acordando a cada uma hora e meia!)
Muitas vezes, a ponho sob mim, fico ouvindo sua respiração, beijando a careca e fazendo carinho no corpinho tão pequeno, tão lindo. Cheiro incansavelmente a carequinha.
É o momento de plenitude.
Agradeço a Deus, me emociono e choro.

Começo a fazer uma retrospectiva: a perda da minha mãe e a infinita saudade que sinto dela..  do meu grande sonho de ter uma filha... de tantos testes de farmácia com apenas uma listrinha vermelha... de tantos olhares tristes ao verem mulheres grávidas insatisfeitas com tal situação... do quando passei mal na gravidez e tive medo de perdê-la e do quanto ela trouxe paz e alegria à minha vida.
Tento compreender e mensurar esse amor, mas é impossível.

Peço demias à Deus auxílio!
Todas as noites peço à Maria ajuda.
Peço que me ensinem a ser a Mãe que a minha filha merece ter!
Que me ajudem a ser a Mãe que eu tive!
Peço também que não permitam que o amor que eu sinto pela minha filha, atrapalhe ou cause sofrimento.

Hoje não sei quem precisa mais de quem: se é ela de mim, por ser tão pequena e indefesa. ou eu, dela, por amar demais!

Só me resta dizer à Iasmim:     Como é grande o meu amor por você!!!!!!!!!!!!!!!!!!


                           Nosso primeiro encontro: momento que eu conheci o verdadeiro amor!

2 comentários:

  1. Ju esse dilema é eterno. Você sabe o quanto me dedico a Isabel. Aí me culpo por pensar que estou sufocando ela.
    Tem dias em que preciso sair e deixo ela de manhã na escolinha e a tarde com Paulinha. E aí me culpo por não ter podido dar atenção a ela.
    Culpa e mãe andam sempre juntas! Somos unha e carne...kkkkk
    Bjos!!
    Juliana Almeida
    www.blogdabebel.com.br

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