sexta-feira, 13 de maio de 2011

Aprendendo e Ensinando.

Como já falei em outros posts, é impossível contar o tanto que estou aprendendo com a Iasmim.
Dia após dia, esse pinguinho de gente tem feito com que eu refletisse e mudasse muitos dos meus conceitos.

Ontem à tarde fomos a uma lojinha de roupas infantis aqui perto. Saimos à pé, conversando e eu cantando pra ela, que dava lindas gargalhadas. As pessoas na rua, inevitavelmente olhavam, algumas sorriam, outras faziam comentários do quanto ela é linda (deixando a mamãe mais coruja ainda), outros não faziam nada.
Muitas vezes na vida me preocupei com o que as pessoas iam pensar ou achar das minhas atitudes, mas mesmo que me achem louca, bobona ou excessivamente coruja, não me importo de curtir a minha filha e fazê-la rir, independente da circunstância.

Nesse fim de semana aconteceu um fato super chato e eu vou dividir com vocês.
Morar em apartamento requer muita paciência, bom senso e auto-controle, características essas que nunca me faltaram. Nunca tive problemas com meus vizinhos, os trato com cortesia. Não vou mentir e dizer que gosto de todos eles, mas simplesmente sou educada.
Não preciso ser amiga deles para respeitá-los, correto?!
Mas, dessa vez desci do salto!
Como falei, Iasmim esteve doente, narizinho entupido e tudo mais.
No sábado, após uma guerra sem fim, ela dormiu`. Quando deu 2 horas da manhã, para uma caminhonete na lateral do prédio (de frente a janela do quarto que dormimos) e liga um som altíssimo, saem duas pessoas e ficam dançando na rua e gritando pela vizinha. Os gritos não paravam! Apareci na janela e, educadamente, pedi que baixassem o som; o homem, nitidamente alcoolizado, deu tchauzinho pra mim e continuou a dançar. Iasmim, assustada, chorava sem parar. Aquele choro desesperado, sabe?! Ah, não tive dúvidas, de camisola e tudo, coloquei ela no colo e fui ao apartamento da vizinha.
Ela perguntou o que tinha acontecido que a Iasmim chorava tanto. Nessa hora, joguei toda a minha raiva e falei tudo que me veio à cabeça. Sei que poderia ter sido mais sutil com ela, mas estava totalmente indignada. Ela só concordava com tudo que eu falava e se desculpava e eu não parava de falar.
Me descontrolei totalmente.
E essa bagunça não era de jovens ou adolescentes, eram adultos, pais que nem eu!
(Quais os valores que essas pessoas dão aos seus filhos? Que exemplos eles são?)

Que raiva vê a minha filha naquele desespero por causa de adultos bancando adolescentes!

Tenho certeza que a vizinha se surpreendeu com a minha atitude, pois sempre fui muito tranquila e paciente, mas tudo na vida tem limites.

Não quero que a Iasmim seja brava, mas quero que ela aprenda a se defender e, principalmente, a saber respeitar os direitos e deveres seus e dos outros.

Talvez, eu seja julgada de intolerante, mas quem é mãe (de verdade) entende o meu desabafo e a minha reação!

Com carinho,

Mãe Leoa!!!


4 comentários:

  1. É isso aí amiga!!!
    Infelizmente, tenho esses problemas com um vizinho também e não fico calada, não, peço que desliguem o som senão chamarei a polícia.

    To visitando o bloguinho.

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  2. Amei seu Blog...
    Minha querida mãe diz que toda mãe tem seu lado Leoa!!! Vá se acostumando isso acontece algumas vezes na vida!

    Beijos

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  3. filho de leao e onca e kkkk? todos felinos afinal!

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  4. Ju!

    Tbm sofro desse mal: vizinhos mal-educados!
    Estou contigo, defenda sua cria sempre!!!

    Bjos!!

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